Notas antigas

Um contrasenso republicar notas antigas. Uma boa nota de blog é feita para durar poucas horas. Mas, alguma barberagem aqui deixou fora do ar algumas notas nesse friozo julho. Mesmo não levando isso tudo muito a sério, despacho um resumo logo abaixo.

I’ve got a crush on Obama (Girl)

Obama é o campeão de arrecadação na corrida presidencial norte-americana. E o único pré-candidato com direito a segurança pessoal pelo serviço secreto. Hillary usa, mas por ser ex-primeira dama. Obama tem sido ameaçado de morte, por isso a mordomia. Minha impressão é que republicanos adorariam vê-lo na disputa. Obama teria que vencer seu oponente, no atual estado de coisas uma tarefa fácil, e derrotar um bem estabelecido preconceito. Parece uma presa mais fácil. É muito jovem ainda e terá outras oportunidades. De qualquer maneira, os democratas provavelmente irão para a disputa com uma mulher ou com um negro. Quiçá, com um pretenso ecologista. Não deixa de ser um fato novo na política americana.

O fim de teclado

No último dia 29 de junho, a agora Apple Inc. apostou suas fichas no fim das teclas. A divertida experiência de uso iPhone tem superado as deficiências da rede at&t e a falta de alguns recursos básicos nos celulares da concorrência. Mas é o risco de lançar um celular sem teclas, apontado por analistas de tecnologia como seu calcanhar de Aquiles, que faz o iPhone revolucionário.

O teclado que você está usando agora foi inventado em 1867 e passou a ser produzido em massa pela Remington nas máquinas de escrever, dez anos mais tarde, usando o padrão QWERTY – a sequência de letras no alto à esquerda. Foi feito assim para que a digitação fosse mais lenta e as hastes não travassem. Em pouco tempo, os teclados virtuais vão virar padrão e mesmo os computadores de mesa e laptops terão opções sem teclado, usando o toque na tela ou teclados holográficos projetados na sua mesa. O usuário poderá configurar a ordem do teclado como preferir. Equipamentos de mão como celulares, tocadores e agendas seguirão a mesma tendência. Serão pequenos monitores com tela sensível ao toque, capazes de transmitir e receber informações em diversos formatos.

Haja flanela para tanta falta de assunto.

A morte e a morte de NoMínimo

Morreu NoMínimo, um dos bons sites de opinião do Brasil. Acho que essa seja a segunda vez que morre. É sintomático o fim de um site de opinião. A internet cresce para todos os lados e o crescimento, digamos, da frivolidade é vertiginoso. Aqui está o que vos escreve para confirmar a regra.

2 respostas para “Notas antigas”

  1. Arthur Juião

    Quanto aos candidatos democratas, será que o nosso querido Al ‘Green’ Gore não vai ser o escolhido. Ainda dá tempo?

  2. zagg

    Caro Arthur, não tenho muita simpatia por Al Gore. Sem me deixar levar por teorias conspiratórias, penso que Gore representa os EUA de modo igualmente intervencionista e fala em nome de seus interesses estratégicos. Visto que a lama do Iraque não tem mais graça, Gore voltaria seus olhos para o nosso canto isolado do planeta. É pouco provável a América do Sul vivendo dias de prioridade na agenda estadunidense, mas não lhes custaria muito intervir na questão do etanol, na Amazônia, no aquifero e na geração de energia, principalmente nuclear. É isso aí.

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