Chega aos cinemas norte-americanos o primeiro longa estrelado por Sacha Baron Cohen, no papel do já “yuotubianamente” conhecido Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan. Borat é uma espécie de Ernesto Varela do Casaquistão. Com uma pegada bem mais agressiva, perguntas de duplo sentido e uma incrível passividade frente a saia justa em que coloca seus entrevistados, Borat brinca com sua própria ingenuidade, como um bobalhão que não sabe o que faz. Não esconde uma veneração à América e talvez isso o afaste das audiências internacionais. Que importa, Borat consquistou os, como ele mesmo diz, “U,S and A”, do que mais precisa?